Olho para as estrelas no céu piscando como diamantes coloridos, como é lindo! Mas é possível que eu esteja vendo um fulgor do passado, essa luz atravessando o Universo vem de milhões, bilhões de anos atrás, essas estrelas podem nem mais existir na composição cósmica, mas para nós é uma realidade absoluta no nosso presente. Mas ela está lá compondo o grande carrossel da galáxia, como pode não existir mais se a vejo? Porque não há divisão de tempo, mas equivocadamente separamos tudo, separamos o tempo em passado, presente e futuro, pois o cérebro humano não consegue concatenar o tempo. Não consegue perceber que o que existe nesta eternidade é somente o agora, esse presente que estamos dando plena atenção.
Assim como outras que fui na Roda das Reencarnações, estão presente em mim agora, e outras que serei no futuro, estão presente aqui em mim agora, porque não há divisão do Eu, não há passado e nem futuro na existência do ser, apenas a unidade presente.
Um lampejo das criações mentais nos concernes da mente, pode se fazer presente agora, assim como as luzes dessas estrelas de uma galáxia distante se faz real para os olhos e sentidos do presente. Como tudo está interligado portanto as conseqüências estarão sujeitas a existência eterna.
A grande transição é a nossa íntima, porque somos criaturas em fase de mutação e aperfeiçoamento. Mas esquecemos ao longo do tempo eterno de livrarmos das nossas cascas e assumir o novo ser mais leve e transformado. E vamos carregando em tempo e espaço os estorvos, que são as nossas imperfeições morais, as culpas que creditamos a nossa ignorância ou outros imputam a nós e que não nos livramos na travessia reencarnatória, onde materializamos e realidamos o tempo e as penas para gerar o processo expurgatório, mas preferimos formar um buraco negro em nós mesmos que nada acrescenta a nossa ascendência espiritual.
Parece não ser o bastante zerar como crianças o nosso passado, para que avancemos para o futuro. Assim como pular amarelinha, nos deparamos com o obstáculo do caco na casa do caminho, o presente e o céu que almejamos continua lá em cima sempre distante de nós, mas está lá a nos esperar. E assim ficamos presos no jogo, repetindo, e repetindo até aprender a vencer aquele obstáculo que nós mesmos colocamos, mas como separamos o tempo esquecemos que fomos nós e mais ninguém que parou a espera de um milagre. Ilusão!
O grande milagre somos nós mesmos, na oportunidade da experiência na vida onde podemos crescer para o céu, ou ficar na casa debaixo na esperançosa ilusão que o “mestre” caia do céu em tempo indeterminado da espera.
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