A Musicoterapia é uma forma de terapia alternativa que utiliza a música no tratamento de pessoas com problemas tanto de ordem física quanto emocional, mental e cognitiva.
Teve início no século XX, onde após as duas guerras mundiais, músicos amadores e profissionais passaram a tocar em hospitais de países da Europa e Estados Unidos. A partir disso, médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes que ali se encontravam.
As pesquisas em relação ao poder exercido pela música começaram na década de 60, quando o médico e escritor inglês Oliver Sachs, começou a pesquisar o efeito da música em pacientes com a doença de Parkinson.
A terapia da música pode ser utilizada no tratamento de dores, reabilitação de acidentes vasculares cerebrais (AVC), lesões traumáticas, na melhora da coordenação motora tanto de crianças, como jovens e idosos com deficiências neurológicas, com pessoas cegas ou surdas, doentes de Parkinson, mulheres grávidas, deficientes físicos, entre outros.
A presença da música no dia-a-dia auxilia no desenvolvimento físico, pessoal, social, intelectual e emotivo, melhorando a qualidade de vida.
NA DEPRESSÃO
A musicoterapia também atua na área da saúde mental, neste caso, a depressão. O seu objetivo é provocar mudanças positivas no pensamento do paciente.
A depressão é caracterizada essencialmente por uma tristeza profunda e imotivada. Afeta a relação interpessoal, levando o indivíduo assim, a passar por problemas sociais e pessoais.
Após estudos, percebeu-se a possibilidade de fazer uma inter-relação entre musicoterapia e a área da saúde mental. Já que depressivos possuem uma dificuldade de comunicação verbal, a música passou a ser utilizada no tratamento dos mesmos.
Através da música, eles recebem mais conhecimento, o que aumenta o sentido de seu valor próprio. A música pode ser vista como uma agradável renovação à pessoa, favorece a vida social e é um fator importante de integração com o meio ambiente.
Juntamente com a música, são feitas dinâmicas e atividades corporais, o paciente pode compor, criar, dançar e aos poucos passa a perceber seu potencial, até então “adormecido”. Pode haver também, trocas de emoções e experiências entre os pacientes, favorecendo assim, a interação e o relacionamento interpessoal.
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