16/03/2011

Eu Acredito

Se ouvires falar das dores, compadecei e se puderes ajudar para amenizar o sofrimento, ajude. Mas se estiveres tão longe, que ao estender das mãos não alcance os combalidos, se agigante em oração no seio de seu coração.
E em prece vença a distância e assim como o sol leva luz e calor até os mais remotos pantanos, que seus pensamentos amorosos levem a consolação.
Se puderes ser portador do verbo, espalhai sempre as boas palavras, quem em momentos de aflição se sentirá bem ao lado do pessimista? Portanto seja mensageiro da luz da esperança, que em meio a campos arrasados vê covas para futuras sementes a povoar em flores e trigo  o amanhã.      
Em meio a terra que chacoalha e prédios que tombam, veja pessoas, pessoas que precisam de um abraço, que enxugue suas lágrimas, pessoas que precisam daqueles que arregacem as mangas e em meio as provações irradiam fé. Fé no Pai que estais no céu, fé no filho que nos ampara, fé no homem que se supera, fé na humanidade que avança, fé no sorriso de uma criança, fé!
O mar invadiu a terra e arrazou cidades, a terra quebrando nos continentes, enxurradas descendo em montanhas, bombas e o caos, o planeta x se aproximando, 2012???... Que nada disso venha a nós como pontes para o medo, e desanimo. Aquele que ora, trabalha e ajuda não alardeia o pessimismo, se tudo vem, que aqui estejamos para fazer como o beija flor em meio ao incendio na floresta.
Mas se não haver mais floresta alguém pode questionar.
Eu digo sempre haverá sementes, sempre haverá recomeço porque estamos fadados a caminhar para frente onde o horizonte é pintado nas cores da esperança, e sempre para o alto onde a luz nos conclama a se levantar, assim como o sol todas as manhãs diz a nós: é dia e hora de acordar.
 Se as dores batem em fatos a nossa porta e pelos nossos telhados, levantemos e vamos a luta, afinal não estamos sozinhos.
Se eles acreditam em nós, porque nós não acreditamos também... Acredita?!

(Ana)

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