01/03/2011

Carnaval



Sugiro a leitura do livro http://ebookbrowse.com/search/nas-fronteiras-da-loucura
 
Carnaval do It. carnevale s. m., tempo de folia que precede a Quarta-feira de Cinzas; folguedo; orgia; Entrudo.
O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.
Carnaval de Veneza, Itália. A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
Carnaval de Loulé, Portugal - Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
Cálculo do dia de Carnaval - Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
Por José Carlos Leal - Correio Espirita
Para se entender o carnaval e outras festas populares, é necessário lembrar que a Terra ocupa o segundo lugar na escala evolutiva enquanto um planeta de provas e expiações. Aqui, e em mundos semelhantes, encarnam espíritos recém saídos da barbárie, dando os primeiros passos na sua história evolutiva e esses espíritos trazem consigo um grupo de sensações ou pulsões que precisam ser extravasadas para que não se voltem contra a sociedade em que encarnaram. Não foi a toa que Freud nos defendeu a tese de que a cultura nasce da repressão. Em verdade, estamos encarnados para reprimirmos as más tendências e adquirir elementos espirituais positivos como o amor, a solidariedade, o respeito ao próximo e as diferenças, em uma palavra, desenvolver as faculdades positivas do espírito.
A festa é o momento em que o espírito tem a oportunidade de pôr para fora, não necessariamente, o que ele tem de pior mas as suas emoções mais profundas. Como somos espíritos altamente imperfeitos as nossas festas quase sempre explicitam emoções do tipo primário. Nos tempos da Grécia antiga, as bacanais, festas dedicadas ao deus Dioniso ou Baco tornaram-se tão perigosas para o equilíbrio da polis (cidade) que teve de ser transformada em teatro como uma forma de "domesticação" do conteúdo nocivo da alma humana. A Festa do deus Líber em Roma; a Festa dos Asnos que acontecia na igreja de Ruan no dia de Natal e na cidade de Beauvais no dia 14 de janeiro entre outras inúmeras festas populares em todo o mundo e em todos tempos, têm esta mesma função.
O carnaval é uma dessas festas que costuma ser chamada de folia que vem do francês folle que significa loucura ou extravagância sem que tenha existido perda da razão. No caso do carnaval a palavra significa desvio, anormalidade, fantasia descontração ou mesmo alegria. Assim, a festa carnavalesca é o momento em que o espírito humano pode extrojetar o que há de mais profundo de mais primitivo em si mesmo. O poeta Vinicius de Morais deixou isto muito claro ao dizer: " Tristeza não tem fim, felicidade sim / A felicidade parece a grande ilusão do carnaval/ ? a gente trabalha um ano inteiro / por um momento de sonho/ pra fazer a fantasia de rei ou de pirara ou jardineira / Pra tudo se acabar na quarta-feira."
Qual a posição do espírita ante o carnaval? Sem querer ditar normas, apenas dando a minha opinião, o espírita, em primeiro lugar, deve compreender o carnaval; não ser muito severo, não ter medo dele por acreditá-lo uma expressão do mal e do diabólico da alma humana; não fugir dele por medo de sua sedução. Não deve, como fazem algumas religiões criar blocos ou escolas-de-samba para brincar um carnaval cristão. Pode ser um observador comedido, se gosta da festa, ir ao sambódromo ou às ruas para ver os foliões e, se não gosta, pode aproveitar o feriadão para descansar, meditar ou estudar espiritismo sozinho ou em conjunto; em resumo seguir o conselho de Paulo: "Viver no Mundo sem ser do mundo."
http://www.correioespirita.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=447&Itemid=47
Autor: Fonte:Visão Espírita Março de 2000
Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.
“Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. – Caetano Veloso
Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval. O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval. Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.
No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.
Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval. Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.
No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das musicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que
me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”. Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.
Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo. O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou: “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade, hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.
“A carne nada vale”. O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra. Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.
Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”. Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento. Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.
Processo de loucura e obsessão. As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”. Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres
mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.
Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.
Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apostolo da caridade no Brasil”.
http://www.omensageiro.com.br/artigos/artigo-112.htm
Pr. Nélson R.Gouvêa – Acervo JesusSite


FESTA DA CARNE


Há pessoas que afirmam que a Doutrina dos Espíritos é a Doutrina dos sofredores, porque, naturalmente, ainda desconhecem, em plenitude, a essência dos seus ensinamentos. A Doutrina Espírita é o Consolador prometido pelo Mestre Jesus, que vem despertar as nossas consciências para a responsabilidade dos nossos atos. Somos livres para agir, mas escravos das nossas ações, com relação às suas conseqüências. As dores que hoje sentimos, são as mesmas que infringimos aos nossos semelhantes em épocas passadas, geralmente em outras vidas. É a lei de causa e efeito que se cumpre. Quando, porém, sofremos, sabendo o porquê do sofrimento, a sua razão de ser e que ele não é eterno, mas um dia chegará ao fim, aí passamos a sofrer muito menos.
É a Doutrina dos Espíritos que nos dá forças suficientes, coragem e resignação para ultrapassarmos as dificuldades presentes, sem desesperos, sem lamúrias e sem tristezas.
A alegria deve fazer parte da vida cotidiana do espírita. Sim, a alegria fundada nos princípios éticos e morais, que não se identificam nos prazeres da carne, no exibicionismo da nudez, nas orgias, nas bebedeiras, nos entorpecentes, que normalmente resultam no recrudescimento das intrigas, do ciúme, da violência, do adultério, dos assassinatos e do suicídio, como freqüentemente assistimos nos dias de carnaval.
Lembremos que o Plano Espiritual é habitado por Espíritos de diferentes naturezas. Há os que compõem as Falanges do Bem, em número relativamente reduzido e os que integram as Falanges das Trevas, muito numerosos. Os Espíritos bons, que já avançaram bastante na escala evolutiva, são aqueles que procuram nos ajudar nas nossas dificuldades, amenizando os nossos sofrimentos e transmitindo-nos boas intuições. Os Espíritos maus, são aqueles que se encontram retardatários na senda do progresso e, infelizmente, ainda se comprazem na prática do mal e se encontram na espreita, aguardando qualquer oportunidade para atuarem, principalmente quando, desavisadamente, entramos em sintonia com eles, alimentando desejos materialistas e sentimentos animalizados.
Os maus Espíritos se aproveitam, nos dias de carnaval, para extravasar em nós encarnados, todas as suas maldades, quando os nossos pensamentos e sentimentos se fixam mais nos prazeres da matéria. Uma vez caídos nas armadilhas, passamos a ser guiados pelas forças malignas e a comprovação disso tudo, encontramos na realidade das estatísticas policiais e hospitalares, pelo numero cada vez crescente das ocorrências policiais, hospitalares e de óbitos, no período carnavalesco. Tudo depende do nosso pensamento e dos nossos sentimentos. Se eles forem bons atrairemos boas companhias, mas se forem maus, atrairemos maus Espíritos.
As festas carnavalescas, com facilidade, fazem explodir tensões e ansiedades refreadas, liberando complexos e recalques intensamente reprimidos nos dias comuns. Interesses puramente materiais absorvem as atenções de multidões, brigas e contrariedades se multiplicam, a invigilância, a intolerância e a falta amor fraterno geram os excessos que respondem por males que vitimam milhares de lares.
Como a misericórdia divina é infinita, o socorro sempre desce do alto. No campo espiritual, grandes Prontos Socorros de emergência são montados em locais estratégicos, acima das grandes cidades, onde o carnaval “fervilha”, para o atendimento fraterno dos vitimados de tais armadilhas e que se acidentam e falecem nos dias de carnaval, drasticamente, através de lutas, acidentes, assassinatos e suicídios.
A nós espíritas, que nos foi dado conhecer a Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, cabe-nos o dever cristão da caridade, orando intensamente pelos nossos irmãos que se acidentam e sucumbem dolorosamente nos dias de carnaval. A nossa oração deve atingir não somente os sofredores vitimados pelo carnaval, mas também aqueles irmãos nossos que ainda cerram fileiras nas Falanges das Trevas, fomentando os desequilíbrios em tais acontecimentos.
Que a luz da compreensão da vida espiritual e a lei de causa e efeito, possam despertar todas as consciências em direção à alegria sadia, à Paz e ao Amor Fraterno.
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1027
CARNAVAL Existia um país em que o povo adorava futebol, cachaça e carnaval. No futebol, os campeões do mundo; a cachaça, era qual de graça; No carnaval o povo era livre, era rei e era deus. Um dia, todo esse povo descobriu que futebol não era tudo; que a melhor cachaça eram suas idéias; que podia ser rei e deus e não ser carnaval. E então todo o povo foi para as ruas e viveu o verdadeiro carnaval.
Darcy Gervan 1985

Principais considerações:
1- Terra é um planeta de provas e expiações, espiritos novos, iniciando trajetória evolutiva. 2- Repressão das más tendências para dar lugar ao Amor, solidariedade e respeito. 3- Festa – oprotunidade de expressar suas emoções mais profundas e primarias de acordo com nossa imperfeição. 4- Grécia – Festas “Bacanais” transformadas em teatro, pois se tornaram perigosas ao equilibrio da cidade de Polis. 5- Carnaval – vem da Folia (frances – “Folle”) siguinifica desvio, fantasia, alegria, descontração... 6- Espírita – deve compreender o Carnaval, sem medo, se gosta, pode acompahar os desfiles, ver os foliões ou aproveitar o feriado. a. “Viver no mundo sem ser do mundo”
7- Não são somente os vivos que acompanham os carnavais.
8- O Espritismo nos esclarece a relção cosntante com os espiritos e sua influência de acordo com nossa sintonia.
9- Carnaval – Ocasião de exageros, influências maléficas, causa de violências, homicídios e desvarios sexuais.
10- Livro Nas fronteiras da Loucura. – Relato do espirito de Noel Rosa – Sambista que cantava as dores e relatos do drama do submundo carioca. No plano espiritual, foi alcançado pela misericordia divina, pois apesar de estar comprometido com os ambientes sórdidos, suas cançoes dispertaram bons sentimentos que o auxiliaram na espiritualidade.
Hoje trabalha em correntes socorristas de Dr. Bezerra de Menezes e participou da composição pisicografada de músicas mediúnicas.
11- Bezerra de Menezes – Carnaval – festa com vestígios da barbárie , paixões e violência, porém o imperativo maior é a Lei de evolução, desta forma tudo isto irá acabar.
12- Idade Média – quando esta festividade adquiriu este conceito, de uma vez por ano é lícito enlouquecer em homenagem aos falsos deuses do vinho, orgias e excessos.
13- Coportamento – convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques, as pessoas se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, alucinadas por sons febris.
Desregramento materialista que vê o corpo e materia como início e fim em si mesmo.
14- Obsessão – o que parece o aproveitamento das alegrias e prazeres, são muitas vezes inspiraçoões de entidades vinculadas às sombras.
15- Importante – Do mesmo modo que nos ligamos pela nossa sintonia aos esptiritos menos esclarecidos, também podemos o fazer para nos sintonizar com espiritos bons. 16- Espiritismo – Somos livres para agir, mas responsáves pelas consequências de nossos atos. 17- Plano espiritual – habitado por espiritos bons e maus. 18- Espiritos maus – aproveitam a situação para nos influenciar quando estamos mais sintonizados nos prazeres da matéria. 19- Apoio espiritual – locais de socoro espiritual sobre as grandes cidades em carnaval 20- Papel do Espirita – caridade e oração pelos espiritos desviados.
Conclusão:
O estado mental e o pensamneto em torno do carnaval, geram energias que possibilitam a sintonia com espiritos que também estão no mesmo canal.
Nós espíritos encarnados, desconhecemos, iguinoramos ou simplesmente não ponderamos as possíveis consequências deste envolvimento.
Sejamos justos também, deixando claro que não devemos generalizar e achar que tudo é influência de maus espíritos, pois somos espíritos também imperfeitos, porém encarnados.
Se somos influênciados, isto ocorre porque assim permitimos.
Cabe a cada um de nós avaliar o que queremos, nos comportando de acordo e suportando com responsabilidade as consequências de nossas escolhas.
De maneira geral, indempendente de carnaval ou não, devemos sempre nos vigiar e buscar manter o equilibrio.
- Folia de Luz – Evento de Mocidade Espirita que ocorre no carnaval.
- Livro “Roqueiro do Alem” – cidade “Paraiso”

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